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Evolução da coinoculação da soja gera múltiplos benefícios e maior economia ao produtor

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A Fixação Biológica do Nitrogênio (FBN) é um dos pilares de sustentabilidade do sistema de produção da soja no Brasil e resulta em um grande benefício para o meio ambiente, por dispensar o uso de fertilizantes nitrogenados. Esse processo tem como principal atuante as bactérias do gênero Bradyrhizobium (responsáveis por captar o nitrogênio atmosférico e transformá-lo em compostos orgânicos). Posteriormente, após anos de pesquisas lideradas pela Embrapa Soja, em um processo denominado de coinoculação, passou-se a ter o uso no momento da semeadura da soja, de uma bactéria promotora de crescimento vegetal, o Azospirillum, inicialmente utilizada em cultivos como milho, trigo e arroz.

O BioStart, um dos nossos 40 produtos registrados perante ao Ministério da Agricultura, se diferencia por associar os benefícios já conhecidos das estirpes Ab-V5 e Ab-V6 de Azospirillum brasilense com a bactéria Pseudomonas fluorescens, que favorece o crescimento das plantas, principalmente pela maior disponibilização de nutrientes, como o fósforo (P), e a produção de sideróforos. Juntos, proporcionam às plantas mais vigor, melhor nutrição e um sistema radicular bem robusto. “Estas duas importantes bactérias presentes no BioStart quando utilizadas em conjunto com Bradyrhizobium, melhoram a FBN e proporcionam inúmeros ganhos para a soja”, diz André Nakatani, nosso gerente de pesquisa, desenvolvimento e inovação.

Entre esses ganhos, além da melhor nutrição das culturas, o consórcio dessas bactérias, também torna o solo mais favorável para o desenvolvimento das lavouras. “Na soma de todos os fatores, a planta conseguirá se desenvolver melhor e consequentemente vai gerar uma maior produção de grãos. Importante destacar que tanto o Azospirillum quanto a Pseudomonas são encontrados dentro de uma única embalagem, proporcionando praticidade e inovação ao agricultor, que não precisará manusear diversos produtos no momento do plantio”, detalhou Nakatani.

 

Maior produtividade

Estudos e testes realizados à campo, têm comprovado a eficiência do BioStart. Em áreas onde foram utilizadas a biossolução, além de plantas mais vigorosas, observou-se importantes ganhos de produtividade para a soja. Em diferentes locais, acompanhados ao longo de duas safras consecutivas, as áreas onde foram utilizadas o BioStart a produtividade média foi de 72 sc por ha, enquanto na testemunha foram colhidas 68 sc por ha, um incremento de 4 sc por ha.

De acordo com César Kersting, diretor comercial da empresa, o uso de consórcios microbianos, como é o caso do BioStart na cultura da soja, está em consonância com o foco de desenvolvido da Biosphera. “Buscamos o fortalecimento da biodiversidade microbiana com práticas agrícolas mais sustentáveis, agrossistemas mais equilibrados, e com ganhos de produtividades”, reforçou.

Biodiversidade Microbiana

Entre nossos diferenciais, destaca-se o BioManejo Estratégico (BME), que consiste no acompanhamento a médio e longo prazo junto ao produtor, para identificar necessidades específicas de cada solo e cultura. “Implementamos esse conceito, justamente por compreender que o ambiente e o contexto que cada cultura está inserida é exclusivo e interfere na produtividade e na eficácia da estratégia de manejo de maneira individual”, finaliza Kersting.

 

Texto: Marketing Biosphera

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