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Coinoculação do milho já é uma realidade no Brasil

COINOCULAÇÃO EM MILHO JÁ É REALIDADE E SUA NOVA GERAÇÃO TRAZ AINDA MAIS INOVAÇÕES

A utilização de insumos biológicos na agricultura cresce ano após ano, levando em conta os resultados positivos para os sistemas de cultivo, menor impacto ambiental e maior sustentabilidade agrícola, assuntos que estão em voga na atualidade.

A prática da inoculação é frequentemente utilizada em culturas como soja e milho, adicionando-se inoculantes microbianos com o intuito de beneficiar estas plantas. Através de diversos estudos e programas de pesquisa, novas práticas foram desenvolvidas, com destaque para a coinoculação da cultura da soja, fomentada pela Embrapa a mais de uma década atrás. Essa tecnologia consiste na utilização de mais de uma bactéria no momento da semeadura.

Inicialmente a coinoculação da soja era feita com bactérias do gênero Bradyrhizobium e Azospirillum, com o intuito de promover fixação biológica de nitrogênio e estimular o crescimento das raízes. Com o passar dos anos outros microrganismos com mecanismos diferenciados foram introduzidos neste processo e ganharam espaço no mercado, trazendo esta possibilidade para outras culturas como o milho.

Na cultura do milho a coinoculação é pouco citada, uma vez que, utilizou-se por muitos anos apenas a inoculação com Azospirillum. No entanto, biossoluções modernas com microrganismos com novas ações para a prática da coinoculação do milho já estão sendo utilizadas nas lavouras.

Primeira geração da coinoculação em milho

Combina microrganismos com funções complementares, como produção de fitormônios, solubilização de nutrientes e produção de sideróforos, como por exemplo Azospirillum brasilense e Pseudomonas fluorescens.

Evolução da coinoculação em milho

O conceito evoluiu para a combinação de novos microrganismos com outras ações promotoras, como a capacidade de aumentar a tolerância das plantas à condições adversas (como restrição hídrica) ou a habilidade de interagir de maneira mais eficiente com as plantas e o solo. Nesse sentido destacam-se as bactérias do gênero Bacillus, como B. aryabhattai e B. licheniformis.

Consórcios microbianos para uma agricultura resiliente

O uso de combinações de microrganismos na cultura do milho busca mimetizar o funcionamento de ecossistemas naturais, em que a biodiversidade microbiana interage de maneira a recuperar ou manter o equilíbrio e seu bom funcionamento. Na rizosfera, esses microrganismos desempenham diversas funções e espera-se que trabalhem de forma sinérgica, potencializando seus efeitos benéficos, propiciando assim um ambiente mais favorável para que a culturas agrícola possa desempenhar o seu potencial genético.

Biossoluções no campo

A Biosphera AgroSolutions traz ao mercado o BioStart, produto que associa estirpes de Azospirillum brasilense com Pseudomonas fluorescens em uma única formulação, destacando-se por ser uma ferramenta multifuncional. Outra tecnologia disponibilizada pela empresa é o BioAction PRO, consórcio exclusivo, composto por B. aryabhattai e B. licheniformis, também em formulação única, que auxilia a atenuar estresses ambientais nas plantas.

Eficiência comprovada

Fundamentada em pesquisas sólidas, a Biosphera AgroSolutions tem o compromisso de lançar tecnologias inéditas no mercado, como novas combinações estratégicas de microrganismos multimecanismos. André Nakatani, Gerente de PD&I da empresa, comenta que “pelo segundo ano consecutivo, obtivemos um aumento na produtividade do milho de segunda safra, com incremento de 9,3 sc/ha com nosso pacote tecnológico BioStart e BioAction PRO, que juntos oferecem cinco tipos diferentes de bactérias e cepas”. Vale destacar que “os resultados foram ainda mais evidentes em áreas que enfrentaram limitações climáticas” complementa Nakatani.

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